Bem, todos podem adquirir
esse câncer, porém no passado homens acima de 50 anos, tabagistas e/ou
alcoólatras eram os mais afetados, com
casos de câncer bucal e da orofaringe, que é a região atrás da língua, o
palato e as amigdalas. Porém esse fato tem mudado gradativamente, tanto em
número de casos quanto em relação ao
perfil das pessoas mais afetadas.
Isso porque adultos jovens
(30-45 anos) de ambos os sexos que não fumam e nem bebem em excesso, tem
apresentado a doença e acredita-se que o sexo oral desprotegido está
relacionado com os casos de câncer, isso porque o HPV- papiloma vírus humano que
é transmitido sexualmente, esteja diretamente ligado a cada vez mais casos de
câncer de cabeça e pescoço. Isso vem ocorrendo porque o sexo oral sem camisinha
faz a boca entrar em contato com fluidos e com a mucosa dos órgãos sexuais que
podem causar doenças sexualmente transmissíveis e, consequentemente, câncer de
boca, segundo o instituto nacional do câncer (INCA), o câncer de boca é o 5°
mais comum no país.
Infelizmente a maior parte
da população associa o uso de preservativos somente a gravidez e “esquecem” a
exposição em relação há doenças sexualmente transmissíveis.
Os principais
sintomas do câncer de boca, é que ele costuma se apresentar com feridas na boca
que demoram a cicatrizar ( mais de uma semana) e manchas avermelhadas
ou esbranquiçadas, que podem ser confundidas com aftas, podendo encontrar-se
nos lábios ou na mucosa bucal. Nas fases
mais avançadas, essa doença provoca mal hálito, dificuldade para engolir e
falar, o aparecimento de caroços no pescoço e possível perda de peso
expressiva, podem ser alguns sinais.
Quando o diagnóstico é
precoce a chance de cura do paciente é muito maior, isso porque quando essa doença
é tratada logo no inicio, as chances de cura dobram e o tratamento é bem mais
simples, pois a cirurgia não é tão complicada e a recuperação do paciente é
melhor, permitindo um melhor prognóstico.